Durante um bom tempo ela viveu na esperança que um dia ele notasse que ela fazia falta, mas depois de meses quase um ano, ela notou que ele realmente era feliz sem ela. Que não chamaria, pois ela não lhe fazia falta, porque em seu lugar já havia alguém, na verdade, aquele lugar nunca foi dela.
Mas demorou muito tempo até que ela notasse que amar nem sempre é ser amada e que sentir falta não quer dizer que faz falta.
Então ela ergueu a cabeça, secou as lágrimas... estava determinada a ser feliz, estava determinada que só sentiria falta de quem um dia sentiria sua, que apenas amaria se fosse amada.
Decidiu ir seria um belo ímpar para um dia ser um belo par.
Estava determinada a fazer falta e não apenas sentir. Sua ausência seria notada, mas não como outrora a menina chorosa, mas o sorriso contagiante, só assim faria falta.
Não queria ser a segunda opção, a partir de então seria sempre primeira opção, ou melhor, não seria opção, pois seria única. Aprendeu dá pior maneira que para ser uma das opções, melhor não ser opção. Quis então ser sempre única e fez por merecer essa posição.
E agora quem outrora não sentia sua falta, a quis por perto, mas o mesmo chegou tarde demais, pois quem outrora sentia falta, matava e morria por ele, hoje não sente mais... enche o peito de orgulho e sem medo de ficar só, diz adeus.
Hoje ela faz falta, mas advinha só... Ela não sente mais falta de você.