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Adolescência >.<

    Nossa... Que fase maravilhosa não é mesmo, muita coisa pra curtir e muitas amizades pra fazer, mas será que isso faz de sua adolescência algo prazeroso, algo bom e gostoso de se viver logo nessa fase? É verdade que essa fase é a fase das dúvidas, incertezas e principalmente paixões. Nossa como é bom essa fase, sem nada pra se preocupar, mas se liga... quando as responsabilidades começam a surgir é quando você começa a se despedir dela.
        Podem nos criticar, mas todos já passaram por essa fase, e sabem muito bem que nessa fase todas as decisões se complicam e muita coisa não tem volta, nessa idade que menos queremos pensar é a que devemos pensar mais. Fazer o que né... e não adianta querer por limites, dê liberdade e explique detalhe por detalhe as consequências de tudo que pode acontecer se ele cometer algo ou fazer certos tipos de coisas. 
    Adolescentes parecem ser complicados mas se usar as palavras certas conseguem ganha-los e até convence-los a não fazer algo ou fazer algo. Parecemos difíceis, mas acredite somos fáceis.
    Cada um tem suas manias, logo fica claro que as palavras que funcionam comigo pode não funcionar com outros jovens.
    Acabamos de dar adeus à nossa infância e agora nossa vida passa ser outra, mil e um pensamentos na cabeça, mil e uma perguntas sendo feitas em nossa cabeça e definitivamente nenhuma resposta, vontades e primeiro amor... Nossa bendito primeiro amor que nasce na adolescência, cara, esse amor nos tira o sono, a fome e tudo que tem direito! Mas confesso que é bom, sei lá apesar de não correspondido. Amor é a palavra que não saí da cabeça das meninas, já a cabeça dos meninos é bem diferente, um assunto que atualmente eles conseguem conquistar muitas meninas a falarem e gostarem também, esse assunto sem sombra de dúvidas é o sexo. É a fase em que os hormônios estão a flor da pele, não é necessariamente culpa deles.  
    Como o dicionário define Adolescência é uma etapa intermediária do desenvolvimento humano, entre a infância e a fase adulta. Este período é marcado por diversas transformações corporais, hormonais e até mesmo comportamentais. Não se pode definir com exatidão o início e fim da adolescência. 
    Nós mesmo não nos conhecemos, nessa fase somos estranhos para o nosso próprio eu. Estamos formando nosso  carácter, criamos um mundo dentro de nós e é justamente nessa fase em que precisamos ser forte e decido,  desconfiado e observador. Não confiar muito, mas também não desconfiar de todos ser decidido e não fazer tudo que nos é mandado inclusive se for por outros jovens. Não se deixar ser influenciado é o melhor a se fazer, nessa fase há um mundo em que alguns entram e conseguem sair já outros não... Mundo esse chamado DROGAS, um péssimo mundo pra se conhecer que geralmente entramos por conta de amizades, por isso devemos ter um pensamento forte, você pode escolher se vai ou não entrar a partir do momento em que se é forte. Talvez o que estrague essa fase seja nossa curiosidade em tudo ser adolescente é como ser criança, somos curiosos com algumas coisas tipo sexo, droga, bebidas, amor.... e por aí vai. Nesses mundos apesar de curiosos e tentadores podem nos levar a total perdição não nos dando muito a chance de voltar atrás. 
    Aprenda, nessa fase complicada apesar das amizades da rua serem boas, seus melhores amigos devem ser sempre as pessoas que lhe colocaram no mundo e se não as tem mais deve procurar alguém que realmente lhe queira bem capaz de não deixa-lo se aproximar de coisas que lhe façam mal e com isso você pode ajudar amigos que você sabe que pode estar com sérios problemas envolvendo esses mundos. 
    Acredite, podemos passar por essa fase sem arrumar problemas e curtindo muito bem a vida, longe de qualquer problema que nos tire a oportunidade de ver o amanhã ou até mesmo que nos traga um grande arrependimento!

Pedaços de Paixão_ Bilhetes

James examinou o papel cuidadosamente dobrado com curiosidade. Era branco, grosso, papel bom de carta. Não se usavam mais daqueles. Deveria pertencer a algum colecionador, mas não soube dizer por que estava bem no meio do seu livro de matemática. Ele não era um colecionador. Bagunçou os cabelos desleixadamente, resolvendo desdobrar o bilhete. Queria descobrir logo do que se tratava aquilo.

Longe de mim fazer uma brincadeira.
Gosto de você seriamente.

- Wow – O maroto exclamou, os olhos cheios de curiosidade. De todas as garotas que já haviam tentando se aproximar dele, aquela fora a que mais havia se superado. Um bilhete! E bem no meio das suas coisas. Quem conseguiria uma peripécia como aquela? – Interessante – murmurou, com um sorriso.
O fato foi que final das aulas se foi, e o bilhete no bolso do jeans que usava foi esquecido. James Potter era um dos garotos mais populares da escola, por que diabos um bilhete iria o fazer se interessar tanto? Besteira. Além do mais, certa ruiva povoava seu pensamento com mais freqüência. Não estava interessado em outra garota. Lily Evans era a única. James sorriu, ao avistar a garota sentada em um dos bancos do pátio, costumeiramente o esperando para irem para casa juntos. Era rotina, todos os dias.
Lils – ele abriu um sorriso maior, apreciando os olhos sensacionalmente verdes da garota. Ela era mesmo linda. – Vamos?
- Sim senhor – Lily se pôs de pé num instante. Sorriu e, puxando um assunto qualquer, iniciou seu trajeto diário com James Potter.
A amizade dos dois era antiga, desde a 2ª série. Vizinhos, amigos. Festas de aniversário, dia de Ação de Graças, noites de fogueira, histórias de terror no quintal amplo e grande dos Potter. Foram tantas as vezes que compartilharam momentos… James se sentia a vontade para falar qualquer coisa para Lily, e a ruiva, por sua vez, não se sentia insegura de conversar com o rapaz. Eram amigos. Eram confidentes. Gostavam-se. E muito. E por isso, entre tantos assuntos que conversaram, foi que surgiu o do bilhete. James contou rapidamente o que havia acontecido, desprovido de qualquer grande emoção. Ora, era só um bilhete.
Mas Lily não. Ela queria saber detalhes.
- Você desconfia quem é a autora do bilhete?
- Não tenho a menor idéia – James confessou, bagunçando os cabelos despreocupadamente.
Lily riu. James a achou mais bonita ainda daquele jeito. Resolveu ir na onda da ruiva.
- Você sabe quem fez a declaração?
- Sei.
- Quem é?
Lily girou os olhos, impaciente.
- Não posso dizer. Vê se descobre, ué.
- Por que ela não fala pessoalmente?
- Porque não quer… ou falta jeito… timidez… deve ser isso.
James suspirou.
- Brincadeira… isso não existe, Lils. Falta de jeito? Isso é muito piegas.
- O que tem isso a ver com amor?
- Quem falou em amor?
Lily não respondeu. Limitou-se a murmurar um monossílabo incompreensível.
Seguiram juntos, o silêncio estranho no ar por alguns instantes. James foi quem puxou assunto. Era fácil. Entre uma palavra e outra, falavam de coisas da vida. Das matérias de que menos gostavam, das poesias que ainda não tinham lido, dos passeios que fariam, das músicas favoritas – as novas, as velhas.
Dez dias depois, James encontrou outro bilhete, parecido ao primeiro, dentro de um de seus livros. Uma reação imediata o levou a olhar para Lily. Ela baixou os olhos zombeteiramente e fingiu continuar alguma coisa que não estava fazendo. James franziu o cenho e abriu o papel dobrado. Ali encontrou, de novo, a primeira letra em negrito. O resto era digitado. Ele leu:

Isto até poderia ser uma brincadeira.
Mas não é.
Gosto de você, de verdade.

Na primeira oportunidade que teve, tocou no assunto com Lily.
- Avise a admiradora secreta que não recebo mais bilhetes.
- Malvado…
- Nem um pouco. – James deu uma piscadela.
Ambos riram, cúmplices da mesma alegria, assinantes da mesma brincadeira.
- Lils…
- Fala.
- Você fica linda quando ri. – Os olhos castanhos esverdeados eram realmente sinceros.
- Ih – Lily girou os olhos – Já vi esse filme.
- Verdade? – James abriu seu costumeiro sorriso.
- Sou amiga da sua fã misteriosa. Se ela fica sabendo do seu galanteio barato… - a ruiva abriu um sorrisinho de lado.
E voltaram a conversar, falando de novo sobre as mais diversas coisas. Os filmes que não viram, como os programas de TV eram chatos dia de Domingo, dos poucos casamentos que realmente tem o elemento X – amor, de ventos, de formas de nuvens, das comidas favoritas, de fumaça de cigarro. Diferentes demais, mas ao mesmo tempo tão iguais. Gostosamente ligados por um sentimento que começava nas mãos dadas e acabava em algum incógnito fio de cabelo. Do fio de cabelo, fortalecido, espamarrando-se pelo corpo todo.
E assim prosseguiu por mais algum tempo, até o terceiro bilhete. O mesmo bilhete, a mesma dobra, a mesma portadora eficiente. Lily entregou-lhe o pedaço de papel como quem se despede de alguém querido.
- Desculpa, Jay. Ela pediu que entregasse. Eu não podia dizer não.
James suspirou, e leu:

Livre como o ar,
Já não posso controlar.
Gosto de você e não dá mais
Pra esconder isso.

- Isso não tem sentido, Lily.
- Ela existe, James. Ela existe entre nós dois.
- Não para mim.
- Mas é muito grande para mim. Acho que mais forte.
- Bobagem, Lils. É você que eu quero – ele exclamou, a voz segura do que dizia.
- Assim não dá – De repente Lily cruzou os braços, desviando o olhar – Preciso de tempo.
James aquiesceu.
- Pouco.
Lily virou as costas e afastou-se. James sentou-se no banco de pedra, conversou com um ou outro colega que puxava conversa, mas não por muito tempo. Na cabeça, ele tentava descobrir quem era a tal admiradora. Não queria perder Lily. Não agora. Não agora que havia descoberto gostar tanto da garota. Aborrecido, ele abriu um dos livros que a própria havia o emprestado para fazer um trabalho da escola. Suspirou, tentando absorver a leitura na esperança de ocupar a mente, e abriu na página onde havia parado. Para sua surpresa, lá estava outro bilhete. O mesmo papel dobrado cuidadosamente. Irritado, resolveu ler.

Sinceramente não
Posso mais segurar.
Gosto de você e está decidido.

Não que ele estivesse gostando da admiradora, mas notou que ela não havia desistido. Mesmo que sua reação aos bilhetes não fosse assim tão boa. Era uma decisão difícil: O que fazer? Lily, concreta, sempre estivera ali. A admiradora, oculta, misteriosa, mas de alguma forma estranha, corajosa o suficiente para lutar por ele mesmo nas sombras.
Sua mente divagou em dúvidas. Resolveu, por fim, que iria reunir os bilhetes e rasgá-los. Os colocou por ordem sob a capa dura do livro. O primeiro, o segundo, o terceiro, o quarto. Uma fotografia de alguém invisível que ia ser rasgada. Ficou olhando os bilhetes, porém, antes de fazê-lo. Tinham um padrão. A letra do início era sempre em negrito. James tentou desvendar o mistério.
L… I… L… S… Wow! – nem ele mesmo acreditava – É isso: Lils! Como fui estúpido – resmungou, levantando-se com pressa do banco. Parou, porém, tentando acalmar-se.
Não podia meter os pés pelas mãos agora. Calma. Decidiu procurar Lily quando já estava ciente do que queria fazer e falar. A encontrou sentada em dos bancos de pedra.
- Lily, só uma palavra.
- Pedi um tempo, Jay.
- Só uma palavra, prometo.
Lily suspirou.
- Está bem.
- Descobri que estou apaixonado pela autora dos bilhetes.
Os olhos verdes se arregalaram.
- Como?
- Isso mesmo que você ouviu. Estou apaixonado por ela.
Na mesma hora tirou dos bolsos os bilhetes e mostrou a montagem com as letras iniciais dos bilhetes.
- Estou apaixonado por ela, Lils.
Lily ficou semelhante a um pimentão, quieta, pega em sua própria armadilha. James insistiu. Abaixou-se, e ergueu o queixo da garota com o dedo indicador.
- Você pode dizer a ela, Lily, que estou apaixonado por ela?
- Posso…
- Agora, Lils?
Lily sorriu timidamente.
- Agora, James.
No final do dia alguém recolheu o material escolar dos dois, que não haviam retornado às aulas.
Em algum lugar da cidade, um bilhete estava, certamente, sendo escrito.

Uma vida com propósito

Propósitos dão sentido a vida...  Imagine viver toda uma vida sem saber o porque ou o que fazer. Assim é uma vida sem propósito... Você sabe...